Perceptions of Children in Institutional Sheltering: Interpersonal Relationships and Roles Played

Abstract

This article investigates the children’s perceptions about their institutional sheltering experiences. Six children from a shelter for children in the region of Belém/Brazil took part in this study. In order to collect the data, it used a form for the categorization of the children, semi-structured in-terviews, and children’s stories. The data collected from the form were tabled to create a general view of the life history of the children and relate them to perceptions learned in the activities with the tales. The interviews were fully transcribed for the content analysis from which were extracted the themes: Reason for sheltering; Reference figures; and Interactions with their families. The main results demonstrate that the children disregard the reason they were sent to the institution; the educators were pointed out as emotional support figures for the children, also situations referring to their experiences in the family context emerge by the reference made to the family and feelings caused by the separation. Therefore, it was possible to discuss, through the children’s perception, some questions related to the roles, activities, and interpersonal relationships established in the welcoming environment, as well as some aspects related to the family.

Share and Cite:

Cruz Amaral, D. , Maria Colino Magalhães, C. and da Silva Corrêa, L. (2015) Perceptions of Children in Institutional Sheltering: Interpersonal Relationships and Roles Played. Psychology, 6, 954-964. doi: 10.4236/psych.2015.68094.

Conflicts of Interest

The authors declare no conflicts of interest.

References

[1] Alves, H. C., & Emmel, M. L. G. (2008). Abordagem bioecológica e narrativas orais: Um estudo com crianças vitimizadas. Paidéia, 18, 85-100. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-863X2008000100009
[2] Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições.
[3] Brasil, Conselho Nacional dos Direitos da Crian ça e do Adolescente e Conselho Nacional de Assistência Social (2009). Orienta ç ões técnicas para os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes. Brasília: Conanda.
[4] Brasil, Conselho Nacional do Ministério Público (2013). Um olhar mais atento aos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes no país. Relatório da resoluç ão no. 71/2011. Brasília: Conselho Nacional do Ministério Público.
[5] Brasil, Estatuto da criança e do adolescente-ECA (1990). Diário Oficial da União. Lei no. 8.069, de 16 de julho de 1990. Brasília, DF.
[6] Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas.
[7] Bronfenbrenner, U. (2011). A bioecologia do desenvolvimento humano: Tornando os seres humano mais humano. Porto Alegre: Artes Médicas.
[8] Cavalcante, L. I. C., Magalhães, C. M. C., & Reis, D. C. (2014). Análise comparativa do perfil de crianças em acolhimento institucional nos anos de 2004 e 2009. Psico, 45, 90-99.
http://dx.doi.org/10.15448/1980-8623.2014.1.13180
[9] Cavalcante, L. I. C., Silva, S. S. da C., & Magalhães, C. M. C. (2010). Institucionalizaç ão e reinserç ão familiar de crianças e adolescentes. Mal-Estar e Subjetividade, 10, 1147-1172.
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/malestar/v10n4/05.pdf
[10] Carvalho, C. (2008). Um olhar sobre o abrigamento: A importancia das histórias infantis em contexto de abrigo. Dissertaç ão não publicada, Uberlandia, SP: Universidade Federal de Uberlandia.
[11] Corrêa, L. S., & Cavalcante, L. I. C. (2013). Shelter Educators: Conceptions on Development and Care Practices in Play Situation. Journal of Human Growth and Development, 23, 309-317.
http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/69506/72074
[12] Christensen, P., & Prout, A. (2002). Working with Ethical Symmetry in Social Research with Children. Childhood, 9, 477- 497. http://dx.doi.org/10.1177/0907568202009004007
[13] Elbers, E. (2004). Conversational Asymmetry and the Child’s Perspective in Developmental and Education Research. International Journal Disability, Development and Education, 51, 201-215. http://dspace.library.uu.nl/handle/1874/11219 http://dx.doi.org/10.1080/10349120410001687409
[14] Gabatz, R. I. B., Neves, E. T., Padoin, S. M. M., & Terra, M. G. (2010). Fatores relacionados à institucionalizaç ão: Perspectivas de crianças vítimas de violência intrafamiliar. Revista Gaúcha de Enfermagem, 51, 670-677. http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchade Enfermagem/article/view/12913
[15] Garzella, M. C., & Serrano, S. A. (2011). O abrigo sob as lentes das crianças: Olhares e vozes sobre a convivência na instituiç ão. In M. A. Rossetti-Ferreira, S. A. Serrano, & I. G. Almeida (Eds.), O acolhimento institucional na perspectiva da criança (pp. 199-234). São Paulo: Hucitec.
[16] Guará, I. M. F. R., & Gulassa, M. L. (2011). Prefácio. In M. A. Rossetti-Ferreira, S. A. Serrano, & I. G. Almeida (Orgs.), O acolhimento institucional na perspectiva da criança (pp. 11-17). São Paulo: Hucitec.
[17] Guará, I. M. F. R. (2010). Abrigo—Comunidade de acolhida e socioeducaç ão. In M. V. Baptista (Org.), Abrigo: Comunidade de acolhida e socioeducaç ão (pp. 59-72). São Paulo: Instituto Camargo.
[18] Lisboa, C., & Koller, S. H. (2004). O microssistema escolar e os processos proximais: Exemplos de investigações científicas e intervenções práticas. In S. H. Koller (Eds.), Ecologia do desenvolvimento humano—Pesquisa e intervenç ão no Brasil (pp. 337-354). São Paulo: Casa do Psicólogo.
[19] Marzol, R. M., Bonafé, L., & Yunes, M. A. M. (2012). As perspectivas de crianças e adolescentes em situaç ão de acolhimento sobre os cuidadores protetores. Psico, 43, 317-324.
http://revistaseletronicas.pucrs.br/revistapsico/
[20] Mizusaki, R. A. C. (2014). Vozes infantis: Compreendendo o que as crianças nos ensinam sobre o que sabem das relações de gênero. Educa—Revista multidisciplinar em educaç ão, 1, 99-115.
http://www.periodicos.unir.br/index.php/EDUCA/article/viewFile/1099/1215
[21] Minayo, M. C. S. (2010). O Desafio do Conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec/ Abrasco.
[22] Muller, F. (2014). Perspectivas de crianças acolhidas institucionalmente sobre suas famílias de origem. Linhas Críticas, 20, 125-145. http://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/9335
[23] Ortín, L. R. (2012). El educador social: ética y prática profesional. Revista Interuniversitaria, 19, 51-63. http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=135025474004
[24] Rossetti-Ferreira, M. A., Serrano, S. A., & Almeida, I. G. (2011). A criança e o adolescente como sujeito ativo e de direitos no processo de acolhimento institucional: uma longa história ainda inacabada. In M. A. Rossetti-Ferreira, S. A. Serrano, & I. G. Almeida (Orgs.), O acolhimento institucional na perspectiva da criança (pp. 29-59). São Paulo: Hucitec.
[25] Rossetti-Ferreira, M. C., Almeida, I. G., Costa, N. R. A., Guimarães, L. A., Mariano, F. N., Teixeira, S. C. P., & Serrano, S. A. (2012). Acolhimento de Crianças e Adolescentes em Situaç ães de Abandono, Violência e Rupturas. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25, 390-399.
http://dx.doi.org/10.1590/s0102-79722012000200021
[26] Rosa, E. M., Santos, A. P., Silva, C. R., & Souza, M. R. (2010). Contextos ecológicos em uma instituiç ão de acolhimento para crianças. Estudos de Psicologia, 15, 233-241.
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2010000300002
[27] Silva, F. L., & Magalhães, L. A. (2011). “Assistir Robocop lá é chato!” conversando com crianças sobre suas vivências no abrigo institucional. In M. A. Rossetti-Ferreira, S. A. Serrano, & I. G. Almeida (Orgs.), O acolhimento institucional na perspectiva da criança (pp. 235-272). São Paulo: Hucitec.
[28] Siqueira, A. C., Abaid, J. L. W., & Dell’aglio, D. D. (2012). Famílias e instituiç ães de acolhimento—Interfaces entre risco e proteç ão. In L. F. Habigzang, & S. H. Koller (Orgs.), Violência contra crianças e adolescentes: Teoria, pesquisa e prática (pp. 176-189). Porto Alegre: Artmed.
[29] Thorne, B. (2002). From Silence to Voice: Bringing Children More Fully into Knowledge. Childhood, 9, 251-254. http://dx.doi.org/10.1177/0907568202009003604
[30] Vitale, M. A. F. (2010). Famílias: Pontos de reflexão. In M. V. Baptista (Org.), Abrigo: Comunidade de acolhida e socioeducaç ão (pp. 73-83). São Paulo: Instituto Camargo.

Copyright © 2023 by authors and Scientific Research Publishing Inc.

Creative Commons License

This work and the related PDF file are licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.